Wednesday, May 03, 2006

Aula 12 - Vibrações

VIBRAÇÕES

O Livro dos Espíritos, Questão nº 257:
“Dizendo que os Espíritos são inacessíveis às impressões da matéria que conhecemos, referimo-nos aos Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não encontra analogia neste mundo.
Outro tanto não acontece com os de perispírito mais denso, os quais percebem os nossos sons e odores, não, porém, apenas por uma parte limitada de suas individualidades, conforme lhes sucedia quando vivos.
Pode-se dizer que, neles, as vibrações moleculares se fazem sentir em todo o ser e lhes chegam assim ao sensorium commune, que é o próprio Espírito, embora de modo diverso e talvez, também, dando uma impressão diferente, o que modifica a percepção.
Eles ouvem o som da nossa voz, entretanto nos compreendem sem o auxílio da palavra, somente pela transmissão do pensamento. Em apoio do que dizemos há o fato de que essa penetração é tanto mais fácil, quanto mais desmaterializado está o Espírito. Pelo que concerne à vista, essa, para o Espírito, independe da luz, qual a temos. A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. É, contudo, mais extensa, mais penetrante nas mais purificadas.
A alma, ou o Espírito, tem, pois, em si mesma, a faculdade de todas as percepções. Estas, na vida corpórea, se obliteram pela grosseria dos órgãos do corpo; na vida extracorpórea, se vão desanuviando, à proporção que o invólucro semi-material se eteriza.


PASSES E VIBRAÇÕES

A ação do passe será melhor sucedida de acordo com o ambiente que criarmos, quer estejamos aplicando esta terapêutica, quer sejamos nós os pacientes.

COMO CRIAR AMBIENTE VIBRATÓRIO ADEQUADO AO PASSE?

PASSISTAS:
-Preparo: conhecimento da técnica, concentração e oração;
-Captação de fluidos: adotam bons pensamentos e vontade de auxílio;
-Aplicação: mentalização de amparo, adoção de sentimento de ajuda desinteressada.


PACIENTES:
-Estado receptivo: fé, recolhimento e respeito;
-Mente: boa vontade, aceitação, desejo de benefícios, consciência da necessidade.

SALA DE PASSES:
Local reservado, em ordem, tranqüilo, silencioso, simples.


PÚBLICO:
Precisa colaborar com os trabalhadores da casa e com quem recebe o passe, entrando e saindo do salão com calma, atendendo às orientações dos voluntários da casa espírita, mantendo-se em silêncio ou conversando baixo, nutrindo bons pensamentos, compaixão, respeito.


PALAVRA E VIBRAÇÕES

AS VIBRAÇÕES RELATIVAS AO BEM E AO MAL, EMITIDAS PELA ALMA ENCARNADA NO SEU APRENDIZADO TERRESTRE, PERSISTEM NO ESPAÇO PARA EXAME E PONDERAÇÃO DO FUTURO?

Haveis de convir conosco que existem fenômenos físicos, transcendentes em demasia, para que possamos examiná-los devidamente, na pauta exígua dos vossos conhecimentos atuais.

Todavia, em se tratando de vibrações emitidas pelo Espírito encarnado, somos compelidos a reconhecer que essas vibrações ficam perenemente gravadas na memória de cada um; e a memória é uma chapa fotográfica, onde as imagens jamais se confundem. Bastará a manifestação da lembrança, para serem levadas a efeito todas as ponderações, mais tarde, no capítulo das expressões do mal e do bem. (Chico Xavier e Emmanuel, “O Consolador”, questões 124 e 126)

PROPRIEDADES DAS VIBRAÇÕES:
-COR;
-PERFUME;
-DENSIDADE;
-SONORIDADE;
-FORMA.


“As vibrações de amor fraternal, quais as que Cristo nos legou, são as verdadeiras energias dissolventes da vingança, da perseguição, da indisciplina, da vaidade e do egoísmo que atormentam a experiência humana” (Chico Xavier e André Luiz, “Libertação”, c. 20, p. 252)

“Os encarnados ignoram ainda como auxiliar-nos (os desencarnados), harmonicamente, através das emissões mentais (vibrações).” (Chico Xavier e André Luiz, “Missionários da Luz”, c. 10, p. 118)

“Alguns irmãos, qual ocorre a esse a que me refiro, descem a tamanho embrutecimento moral que somente conseguem ouvir-nos a voz, de modo imperfeito, e, não lhes sendo possível identificar-nos pela visão, em face dos impedimentos vibratórios criados por eles mesmos, duvidam de nossa amizade e de nossos propósitos elevados de cooperação.” (Chico Xavier e André Luiz, “Obreiros da Vida Eterna”, c. 4, p. 55)

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