Friday, September 15, 2006

Aula 25 – Planejamento da Reencarnação 4

O livre-arbítrio é o maior patrimônio que nós, espíritos humanos, temos alcançado ao adentrarmos na faixa evolutiva pensante. Livre-arbítrio que não legitima atitudes, mas oportuniza às criaturas a se decidir e se responsabilizar pelas conseqüências de seus atos (posteriores) (Ricardo Di Bernardi)


Estupro


O Estupro é definido como o ato físico de atacar outra pessoa e forçá-la a praticar sexo sem seu consentimento. Pode ser um ataque homossexual ou heterossexual, estando a pessoa consciente ou não (sob efeito de drogas ou em coma). Geralmente o estuprador é homem e tem sentimentos odiosos em relação às mulheres, sentimentos de inadequação e insegurança em relação a sua performance sexual. Pode apresentar desvios sexuais como o sadismo ou anormalidades genéticas com tendências à agressividade.

A vítima normalmente é estigmatizada, havendo uma tendência social de acusá-la direta ou indiretamente por ter provocado o estupro. Sente-se impotente até mesmo em delatar o estuprador, que muitas vezes é alguém já conhecido, sentindo-se muito culpada e temerosa de represálias. Muitas vezes, pode sentir que o estupro não foi um estupro, que foi uma atitude permitida por ela e de sua responsabilidade. Tal atitude dificulta o delato do crime. Os sentimentos de baixo auto-estima, culpa, vergonha, temor (fobias), tristeza e desmotivação são comuns. A ideação suicida também pode piorar o quadro. São comuns sintomas similares ao Estresse Pós-Traumático (Transtorno de Ansiedade comum em soldados pós guerra). O tratamento da vítima consiste em conscientizá-la de que o estupro foi um ataque sexual, um crime, envolvendo pessoa conhecida ou mesmo uma pessoa desconhecida com a qual a vítima possa ter marcado um encontro às escuras. (ABC do Corpo Salutar, http://www.abcdocorposalutar.com.br)


Aborto

Motivações dos que recorrem ao crime do aborto:

-Gravidez indesejada;

-Falta de condições para manter a criança;

-Evitar o surgimento de crianças abandonadas;

-Questões materiais, como preservar a forma física da mãe, adiar a gestação para privilegiar a vaidade, o status e os mais diversos interesses sócio-econômicos da vida terrena.

As mulheres que mais abortam não são as que carecem de condições de criar seus filhos, mas as das classes média e rica.” (Irene Pacheco Machado, médium, Luiz Sérgio, Espírito. “Deixe-me viver”, Brasília, Livraria e Editora Recanto, 5ª ed., 1997.)


Reflexos do aborto no Espírito do abortado:

-Retorno à espiritualidade com trauma, medo, revolta;

-Deformações perispirituais decorrentes do processo abortivo;

-Quadro psíquico de conflito, ora agindo como bebê, ora como adulto;

-Perispírito em forma meio adulto e meio criança.

O Espírito vitimado pelo aborto conta com o socorro de equipes especiais da espiritualidade, que tentam antes de tudo intuir a gestante a desistir do crime. Não obtendo sucesso, os socorristas se empenham em minimizar os sofrimentos do Espírito do feto, desligando-o o quanto antes do corpo materno, ocorrendo, muitas vezes, insistência do próprio feto em agarrar-se à mãe, com conseqüente choque diante das dores físicas do crime e dos sentimentos negativos aos quais fica exposto.

Já na esfera espiritual, o Espírito do abortado é recolhido em colônias e hospitais apropriados, recebendo tratamento psicológico, doutrinário e de recomposição perispiritual.

Os aborteiros, isto é, aqueles que operam o aborto, ao desencarnar migram para regiões da espiritualidade adequadas a sua condição vibratória. Deste modo, vêem-se enredados pela revolta dos Espíritos cuja encarnação obstruíram, sofrem de inúmeras deformidades perispirituais e de acentuados quadros de obsessão, habitando áreas do astral inferior como o Vale da Revolta.” (Machado, op. Cit., pp. 165-173)


Bibliografia:Allan Kardec.“O Livro dos Espíritos”, q. 358; “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, c. 5, it. 22 a 31; Francisco Cândido Xavier, médium, André Luiz, Espírito. “Ação e Reação”, FEB, Rio, 16ª ed., 1994, c. 19; Martins Peralva, “O Pensamento de Emmanuel”, FEB, Rio, 6ª ed., 1999, c. 6.