Wednesday, March 29, 2006

Aula 07 – Lei do Trabalho

“Trabalhai sempre. Essa é a lei para vós outros e para nós que já nos afastamos do âmbito limitado do círculo carnal. Esforcemo-nos constantemente.” Emmanuel
1-Conceito de trabalho
Trabalho, palavra que vem do latim “tripalium”, nome de um instrumento de tortura - espécie de cavalete com três estacas.
Trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais. (Dicionário do Pensamento Social do Século XX)
H. Bergson afirma que “o trabalho consiste em criar utilidade e, enquanto o trabalho não está feito, não há nada, nada daquilo que se queria obter.”
“Genericamente o vocábulo trabalho pode ser definido como: "Ocupação em alguma obra ou ministério; exercício material ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa.
O trabalho, porém, é lei da Natureza mediante a qual o homem forja o próprio progresso desenvolvendo as possibilidades do meio ambiente em que se situa, ampliando os recursos de preservação da espécie, pela reprodução, o homem vê-se coagido à obediência à lei do trabalho.” (Divaldo P. Franco, médium, Joanna de Ângelis, Espírito. “Estudos Espíritas”, “Trabalho”)

2-Lei do Trabalho
O trabalho é uma lei da Natureza, pois na Natureza tudo trabalha. Vegetais, insetos, animais, a humanidade, todos contribuem para a vida e a evolução terrena. No caso dos animais, por exemplo, mesmo quando não se tratam de criaturas domesticadas e empregadas para uso e melhoria da vida humana, ainda assim, possuem importância no aspecto do trabalho, pois executam seu papel nas leis naturais e no equilíbrio ecológico.
Os Espíritos trabalham, desenvolvendo atividades menos afetas à matéria à proporção em que evoluem.
A Doutrina Espírita entende o trabalho como toda ocupação útil.
Para muitos, o trabalho pode ser entendido como expiação mas, ao mesmo tempo, é um meio de aperfeiçoamento da sua inteligência. Assim, prevalece como oportunidade de crescimento moral e intelectual.
Em mundos mais evoluídos há trabalho?
Sim. E quanto maiores o desapego e a dependência material, menos objetivos materiais ele visa.
É admissível não se trabalhar, mesmo em mundos mais evoluídos?
Não. Trabalha-se sempre. O ócio seria um suplício.

3-Trabalho enquanto dever
A pessoa de muitas posses, deve trabalhar?
Sim. No caso de não precisar trabalhar para o próprio sustento, tem maior compromisso em dedicar-se aos mais necessitados.
Como encarar as relações de trabalho e a família?
Os pais devem prover o sustento e a educação dos filhos. Durante a velhice dos pais, os filhos tem que dar todos os cuidados a seus pais.Trata-se de expressão de amor filial e de compromissos encarnatórios.
4-Repouso
O repouso é necessário?
Sim, pois o trabalho deve ser exercido dentro dos limites das forças de cada um.


Os três obreiros

Três operários preparavam pedras para a construção de um grande templo.
Aproximei-me do primeiro e perguntei-lhe, fitando-o com simpatia:
Que estais fazendo, meu amigo?
Preparo pedras! - respondeu-me secamente.
Encaminhei-me para o segundo, e interroguei-o do mesmo modo.
Trabalho pelo meu salário! - foi a resposta.
Dirigi-me, então, ao terceiro e fiz a mesma pergunta com que já havia interpelado os outros dois:
Que estais fazendo, meu amigo?
O operário, fitando-me cheio de alegria, respondeu com entusiasmo:
Pois não vês? Estou construindo uma catedral!
Reparem, meus amigos, no modo tão diverso como cada operário cumpria o seu dever. O primeiro desobrigava-se de uma tarefa para ele material e grosseira; o segundo não visava senão o dinheiro a receber pelo trabalho; e o terceiro contemplava o ideal.
Escravos seremos se, à semelhança do primeiro operário, limitarmos a nossa vida à luta diária.
Entre os ambiciosos nos incluiremos se contemplarmos somente o lucro imediato de nossos esforços.
Felizes serão, porém, aqueles que vivem, lutam e sofrem por um ideal.

(Malba Tahan, “Lendas do Céu e da Terra”)


-Bibliografia: Allan Kardec. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, c. 25; Allan Kardec. "O Livro dos Espíritos”, q. 574, 574a, 575, 643, 674 a 685; Francisco Cândido Xavier, médium, Emmanuel, Espírito. “O Consolador”, questões 225 a 231.

Wednesday, March 22, 2006

Aula 06 – Dos Espíritos

1-Forma e Irradiação
O Espírito possui forma individual, irradiando certa luminosidade, clarão ou centelha etérea. O colorido desta irradiação pode variar do escuro ao brilho do rubi, de acordo com o grau de pureza do Espírito.
2-Deslocamento
O Espírito pode atravessar diferentes pontos do Universo, perfazendo distâncias inconcebíveis à realidade material terrena. Desloca-se tão rápido quanto o pensamento, em velocidade e alcance que depende de sua vontade e também de seu grau de evolução.
A matéria não representa obstáculo ao Espírito, pois este desfruta de uma condição mais sutil, ou seja, fluidicamente menos densa.
3-Ubiqüidade
Os Espíritos não têm ubiqüidade, ou seja, a característica de um mesmo Espírito dividir-se ou estar em vários pontos do Universo de uma só vez.
4-Ocupações dos Espíritos
“A vida do Espírito é uma ocupação ininterrupta.”(LE, q. 558)
São atividades dos Espíritos o trabalho, o auto-aperfeiçoamento e as ações em prol da harmonia do Universo.
Todos têm deveres a cumprir.Quando encarnados atuamos para melhoria da sociedade: as crianças em alfabetização, os universitários em formação, as donas- de-casa em suas lides, os varredores de rua, os engenheiros, os administradores, os pedreiros etc., do mais modesto afazer à ação de maior grau de conhecimento científico todos participam da vida social. De mesmo modo, na espiritualidade todos têm deveres a cumprir e contribuem para a harmonia do Universo e a realização da obra de Deus.
Os Espíritos de ordem mais elevada recebem diretamente as ordens de Deus e transmitem-nas a todo o Universo. Já os Espíritos em situações inferiores recebem ocupações apropriadas à sua natureza. Em analogia à realidade terrena, seria como distribuir tarefas distintas entre profissionais graduados e trabalhadores braçais. Tanto o arquiteto quanto o servente de pedreiro são importantes para o êxito da obra.
Os conhecimentos adquiridos na experiência terrena poderão ser úteis em futuras tarefas, desde que se destinem ao bem e permitam o progresso e a elevação espiritual pessoal ou coletiva.
Os Espíritos podem se intrometer em nossas ocupações e prazeres. Se se tratar de Espíritos comuns, ainda em condições inferiores, ficarão em torno dos encarnados, participando do que façam, conforme sua natureza, em virtude da importância que ainda atribuem às suas lembranças deste mundo e ao seu apego material - que ainda não se extinguiu. Os Espíritos superiores, por outro lado, só atuam em situações úteis ao bem e ao progresso.
5-Ociosidade
Não pode o Espírito viver em eterna ociosidade, pois esta lhe pesa e angustia e, cedo ou tarde, ocorre-lhe o desejo de avançar, fazendo-o provar a necessidade de atividades e a sensação de felicidade por se tornar útil.
Pessoas que optam por uma vida egoísta, obrando apenas para si, mantendo-se inúteis a seus semelhantes ou imersos na preguiça, tornam-se suscetíveis ao tédio, ao desgosto pela vida e à depressão.
6-Missões dos Espíritos
As missões dos Espíritos, encarnados ou não, destinam-se a promover o progresso da humanidade, dos povos ou dos indivíduos. Algumas missões são restritas, pessoais ou locais.
Entre os Espíritos encarnados a missão consiste em instruir os homens, ajudá-los a progredir, melhorar as suas instituições pelos meios diretos e materiais; entretanto, as missões são mais ou menos gerais e todas são importantes: aquele que cultiva a terra cumpre uma missão, como aquele que governa ou que instrui.
Cada um tem sua missão na Terra, porque cada um pode seu útil em algum sentido.
7-Espíritos Protetores e Familiares
Há Espíritos que se ligam a nós para acompanhar-nos durante a encarnação, e mesmo após o desencarne, visando apoiar-nos e intuir-nos boas idéias. Estamos falando do Amigo Espiritual, também chamado de Bom Espírito, Bom Gênio, mentor ou anjo da guarda. Geralmente o Amigo Espiritual possui uma condição moral superior a nós, apoiando-nos com intuições construtivas e sábios conselhos, consolando-nos nas aflições e sustentando nossa coragem nas provas da vida. Mesmo nas situações mais penosas os Amigos Espirituais expressam seu amor e dedicação à missão de acompanhar seus tutelados encarnados, até mesmo em hospitais, nos antros do vício, nos cárceres, na solidão.
8-Afeição dos Espíritos
Os Espíritos nutrem afeição pelos irmãos encarnados. Quando possuem condição moral elevada, apóiam os encarnados nos caminhos do bem e do progresso. Contudo, se o ente espiritual nutrir a inferioridade das paixões e dos vícios terrenos, seguirá os encarnados em semelhantes situações. Os bons Espíritos apóiam nossa elevação moral, enquanto os seres inferiores desejam perpetuar a ignorância na humanidade encarnada.
-Bibliografia: Allan Kardec. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Introdução, ítens IV a VIII; Allan Kardec, "O Céu e o Inferno", cap. 8 e 9; Allan Kardec. "O Livro dos Espíritos”, q. 88 a 92a, 484 a 521, 558 a 584.

Wednesday, March 15, 2006

2. ano Aula-05: Anjos e Demônios

1-Anjos e demônios

Muitas tradições religiosas alegam que Deus criou anjos ou gênios, Espíritos benevolentes, próximos a Si e com supremacia sobre as outras criaturas, atuando como Seus mensageiros.

Genericamente, o termo “anjo” designa Espíritos não encarnados, atuando para o bem, - como anjos de luz, mensageiros de Deus, anjos da guarda -, ou para o mal, - demônios ou anjos caídos.

2-Anjos segundo a Igreja

Há dois gêneros de criaturas: - espiritual (angelical); e a corporal (mundana). No gênero espiritual a existência é puramente espiritual, destituída da matéria. Quanto ao gênero corporal, sua vida é puramente material e os seres apresentam um vínculo espiritual com a matéria, a alma.

Os anjos são seres criados por Deus para auxiliá-lo em sua obra.

Para a Igreja há três hierarquias de anjos, com papéis específicos: 1ª) Exercem funções no Céu; 2ª) Governo geral do Universo; e 3ª) Direção das sociedades e das pessoas.


1ª Hierarquia


SERAFINS

QUERUBINS

TRONOS


2ª Hierarquia


DOMINAÇÕES

VIRTUDES

POTÊNCIAS


3ª Hierarquia


PRINCIPADOS

ARCANJOS

GUARDIÕES



3-Anjos segundo o Espiritismo

A Doutrina Espírita refuta a tese da Igreja, pois não compactua que Deus crie seres privilegiados e puros, derrogando, assim, sua lei de evolução, ou ainda, que condene outras criaturas a perdurarem eternamente no mal, caso dos chamados “anjos caídos” ou “demônios”.

Há Espíritos que, por ignorância, ficam por algum tempo (e não eternamente) voltados para ações más, porém tendo oportunidade de, a qualquer momento, renunciarem ao mal e retomarem sua caminhada no sentido do bem, rumo à perfeição.

4-Origem da crença nos demônios

Povos primitivos e centrados na ignorância e no medo acreditavam em sistemas religiosos com uma divindade do bem e outra líder do mal.

Os homens fizeram com os demônios o que fizeram com os anjos. Como acreditaram na existência de seres perfeitos desde toda a eternidade, tomaram os Espíritos inferiores por seres perpetuamente maus.

5-Origem dos demônios segundo a Igreja

O Papa Inocêncio III, durante o Concílio Latrão IV, em 1215, declarou a crença da Igreja nos demônios, que seriam anjos criados bons, mas que caíram em pecado. Em princípio eram anjos, contudo, revoltaram-se pelo fato de Deus lhes impor subordinação a seu Filho, Jesus. Lúcifer liderou o grupo (um terço dos anjos) que foi expulso das esferas celestiais para abrigar-se eternamente nas profundezas terrenas, longe da face de Deus.

6-Demônios segundo o Espiritismo

A tese de seres voltados para sempre ao mal não procede, pois Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, para aprenderem e alcançarem a perfeição, não direcionando sua criação para o mal.

Por demônios se devem entender, portanto, os Espíritos impuros ou imperfeitos, que se rebelam contra as suas provas e por isso as sofrem mais longamente, mas, no momento certo, chegarão a sair daquele estado, quando o quiserem.

Poder-se-ia, pois, aceitar o termo demônio com esta restrição. Como o entendem atualmente, dando-se-lhe um sentido exclusivo, ele induziria em erro, com o fazer crer na existência de seres especiais criados para o mal.

Assim, estes Espíritos vivem situação transitória e vão evoluir para estágios mais felizes à medida em que se esclarecerem intelectual e moralmente.


Se isto fosse verdade, se o demônio existisse, Deus não seria onipotente.

A invenção, pois, do demônio, do inferno e das penas eternas, necessárias, quando a Humanidade atrasada e ainda embrutecida só podia ser contida pelo terror levado ao fantástico, hoje é coisa que já fez seu tempo, que a Razão e a consciência repelem por blasfêmia, invenção que tem sido, como outras idéias remotas, sustentadas pela Igreja, a causa real do materialismo moderno.

O demônio, portanto, não passa de uma criação humana, por isto, firmada no fato inquestionável das tentações e perseguições invisíveis, mas um fato que é hoje perfeitamente explicável (e verificado experimentalmente) pela ação dos Espíritos, sim, porém, Espíritos da nossa espécie, que, sendo, ainda, muito atrasada, e, por isto, ainda se regozijando no Mal que faz, atua sobre nós, exatamente, como a Igreja diz que atuam os demônios.

O Espiritismo, portanto, não pode ser diabolismo, pela simples razão de que não existe o diabo, em que pese ao ilustre pregador, vítima de lamentável fanatismo.(Bezerra de Menezes)


-Bibliografia: Allan Kardec. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. 3; Allan Kardec, "O Céu e o Inferno", cap. 8 e 9; Allan Kardec. "O Livro dos Espíritos”, q. 128 a 131 e 361 a 378; Bezerra de Menezes, “Espiritismo, Estudos Filosóficos”, vol. 3, FAE Fraternidade Assistencial Esperança, São Paulo, 2001, p. 214.

Wednesday, March 08, 2006

2. ano Aula-04: Escala Espírita

l-Progressão dos Espíritos

Todos os Espíritos são criados por Deus simples e ignorantes. Na alternância de encamações galgamos progresso intelectual e moral. A vida próxima a Deus, ou seja, em estágios de perfeição ou angelitude, será alcançada por todos.

Não há regressão neste processo, embora alguns se esforcem na tentativa inútil de adiá-lo, variando, assim, o ritmo de esclarecimento e evolução de cada um.


2-Classificação dos Espíritos

Os Espíritos são apresentados na Codificação em categorias diferenciadas. Trata-se de uma classificação que não é absoluta, mas objetiva facilitar nosso entendimento.

As classes são definidas segundo certas características dos Espíritos: grau de adiantamento, qualidades já adquiridas e imperfeições a vencer. Entre um grau e outro a transição é insensível e, nos limites extremos, os matizes se apagam, como nos reinos da Natureza, nas cores do arco-íris, ou, também, nos diferentes períodos da vida do homem.

Posteriormente, estudaremos que os mundos são organizados em conformidade com os Espíritos que os habitam, assim, há mundos mais propícios a certas categorias espirituais do que outros. Em seu progresso, o Espírito alcança mundos mais felizes à medida em que evolui.


Há três categorias: puros, bons e imperfeitos.

1ª-Espíritos puros: Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens. Vivem em felicidade inabalável. Têm interesse pelo bem e pelo progresso dos mundos.

CLASSE

ESPÍRITOS

Características

PUROS

Mensageiros de Deus.

Superioridade moral e intelectual absoluta em relação aos Espíritos de outras ordens.


2ª-Espíritos bons: Predomínio dos valores do Espírito sobre as coisas materiais, desejo do bem.

Muitos dominam a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais evoluídos reúnem o saber às qualidades morais.

Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos. Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.

A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem.

CLASSE

ESPÍRITOS

Características

SUPERIORES

Reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade

PRUDENTES

Sabedoria, moral elevada

SÁBIOS

Conhecimento, ciência

BENEVOLENTES

Bondade, proteção


3ª-Espíritos imperfeitos: Predomínio da matéria sobre o Espírito, propensão ao mal. Têm a intuição de Deus, mas não O compreendem. Nem todos são essencialmente maus. Em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do que verdadeira maldade. Muitos não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e rejubilam quando numa ocasião possam praticá-lo.

CLASSE

ESPÍRITOS

Características

NEUTROS

Não dados ao bem ou ao mal

BATEDORES E

PERTURBADORES

Apego material.

Perturbações. Servos de outros Espíritos

PSEUDO-SÁBIOS

Presunçosos, teimosos

LEVIANOS

Ignorantes, malignos

10ª

IMPUROS

Inclinados ao mal

Todos que mourejamos na Terra somos, obviamente, Espíritos.

Uma única diferença nos distingue - estamos encarnados.

Assim, a escala espírita se aplica a nós também. Também estamos num determinado degrau da imensa escada evolutiva que nos conduzirá ao Céu.

Haverá entre nós Espíritos da Primeira Ordem, puros, perfeitos? Houve um apenas: Jesus.”

(Richard Simonetti, "Em que Degrau Estamos?", Revista Reformador, FEB, Rio de Janeiro, Julho/1998)


3-Elementais - São seres singulares, multiformes, invisíveis, presentes nas atividades da Natureza, além do plano físico. Não integram classes de Espíritos hominais.

Elemento

Espírito

Ambiente

TERRA

Gnomos

Florestas, matas, desertos quentes e gelados

AR

Silfos

Ventos, e por extensão seus fenômenos, como os furacões

ÁGUAS

Ondinas

Mares e rios, associados a fenômenos ligados às águas

FOGO

Salamandras

Fenômenos ligados ao fogo

-Bibliografia: Allan Kardec. “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, cap. 3; Allan Kardec, "O Céu e o Inferno", cap. 8, it 12; Allan Kardec. "O Livro dos Espíritos”, q. 96 a 127 e 536 a 540.